Alejandro: ajudar está em nossas mãos!

Fundo branco, como em um código, imagens de bolinhas brancas e negras. Abaixo delas, a palavra oi. Na frente. Alejandro, cabelos castanhos e curtos, veste camisa polo azul.

Com oito anos, Alejandro mobilizou uma porção de gente para ajudar pessoas com deficiência visual.
Tem criança que desde pequena já abraça uma causa e vai atrás de um jeito para resolver as coisas relacionadas ao seu tema de interesse. Para integrar o time das crianças que fazem a diferença, vamos convocar o pequeno Alejandro Cuan Tichauer. Após assistir a uma palestra sobre deficiência visual, ele teve uma ideia nobre: ajudar as pessoas que não podem enxergar.

Empolgado, Alejandro pediu que a mãe comprasse a máquina de escrever em braile para que pudesse doá-la para a Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual (Laramara). Infelizmente, nem tudo eram flores, e ele logo descobriu que tudo seria um pouco mais difícil: sua mãe explicou que poderia demorar um tempo para juntar o dinheiro.

Esse menino determinado não desistiu e resolveu então criar uma campanha para arrecadar dinheiro. Foi atrás de familiares, vizinhos e professores, somando 160 contribuições, num total de R$ 5. 010,00. Com esse dinheiro, ele conseguiu ir além e comprou duas máquinas e 25 bengalas. “Ajudar as pessoas me deixa feliz. Saber que a vida dos deficientes é melhor e fui eu que ajudei me faz muito feliz”, diz Alejandro.

E não para por aí; Alejandro tem planos de ajudar outra instituição. Cuidar é uma missão que quer levar pra vida. Futuramente, ele pretende ser médico pediatra. E, para inspirar você, Alejandro deixou uma mensagem: “Queria que todos pudessem ajudar, não é difícil, basta ter vontade e começar”.

Alejandro entrega a máquina de escrever em braile a um menino que não pode enxergar, na Laramara

Alejandro entrega a máquina de escrever em braile a um menino que não pode enxergar, na Laramara

Você sabia?
Apesar da pouca idade, crianças e adolescentes em todo mundo tiveram iniciativas que mudaram a vida de muitas pessoas. O próprio braile, sistema de leitura com o tato para cegos, foi criado pelo francês Louis Braille, quando ele tinha apenas 15 anos.

Aos 3 anos, Louis sofreu um acidente na oficina de seu pai e furou um de seus olhos. Ele teve uma infecção que passou para o outro olho. Aos 5 anos, estava totalmente cego. Aos 12 anos, ele conheceu um sistema de escrita para leitura no escuro desenvolvido por um capitão da marinha francesa. Braille decidiu aprimorar o sistema.

O jovem trabalhou por três anos no projeto e, em 1824, quando tinha 15 anos, ele apresentou a invenção a seu mentor no instituto, que encorajou os outros alunos a utilizá-lo. Hoje, o sistema é utilizado em todo mundo. Viu que bacana? A criança pode sim fazer diferença, basta querer!

(matéria originalmente publicada em 24/2/2015)

Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura "plenarinho.leg.br - Câmara dos Deputados" e não seja para fins político-partidários

2 Comentário(s)

  • by larissa Cristina Barbosa de Oliveira postado 10/08/2020 17:19

    amei esse jornal muito bom

    • by Turma do Plenarinho postado 10/08/2020 17:56

      Oi, Larissa! Se você está falando no Plenarinho, não somos um jornal, não! Temos matérias, entrevistas, vídeos, áudios, mas somos um portal 😉 Abraços da Turma!

Comente!

Seu endereço de email não vai ser publicado. Campos marcados com * são exigidos