A proposta arquitetônica para o Palácio do Congresso Nacional é muito elaborada e foi criada pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Ele dizia que: a “Arquitetura não constitui uma simples questão de engenharia, mas uma manifestação de espírito, da imaginação, da poesia”. Oscar gostava da abstração de ideias, mas do traço concreto na prancheta. O arquiteto sabia bem o que queria: um palácio original, único, nunca visto em outro lugar.
Espaços livres
Espaços livres, profundidade visual, perspectiva e, especialmente, a intenção de dar um caráter de monumentalidade, com a simplificação de seus elementos e a adoção de formas puras e geométricas. Palavras usadas pelo próprio criador para explicar o desenho do Palácio. Por uma questão de hierarquia, as cúpulas, que abrigam os plenários da Câmara e do Senado, destacam-se no horizonte da Esplanada dos Ministérios. Elas parecem flutuar, você já viu?
Labirintos
A arte e o cuidado de Oscar Niemeyer não foram suficientes para imaginar o que viria a ser o parlamento. Hoje, o Palácio do Congresso Nacional é formado por um complexo de cinco edifícios, interligados por túneis, labirintos e corredores sempre cheios de gente, testemunhas vivas das principais decisões políticas do País. Ganhar espaço era preciso.
Salão Verde e Salão Azul
O Congresso é composto de duas cúpulas e dois edifícios de 28 andares, apontando para o céu. Entre Senado e Câmara, a repartição de espaços é democrática, traduzindo a alma do Parlamento. A divisão das duas Casas é marcada por tapetes de cores diferentes: verde para a Câmara, azul para o Senado.
Construção dos Anexos
Em 1966, surge o Anexo II, hoje palco de acaloradas discussões e audiências (reuniões) das comissões de trabalho. Oito anos mais tarde, nasce o Anexo III, cérebro e coração do Legislativo: abriga a equipe de consultores de projetos e o serviço médico. Por fim, em 1980, o anexo IV, onde se acomodam, em dez andares, os gabinetes dos parlamentares.
Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura "plenarinho.leg.br - Câmara dos Deputados" e não seja para fins político-partidários
2 Comentário(s)
Olá! O Instituto Ricardo Brennand em Recife – PE, possui um tour virtual, belíssimo e de alta qualidade – sugiro que vejam e se possível, façam o mesmo com os prédios de Brasília (conheço pessoalmente). Seria interessante compartilhar com pessoas que nunca tiveram ou não terão a oportunid de conhecê-los, ao vivo e a cores. Fica a dica!!
Oi, Micheline! Essa sua dica é ótima. A Câmara tem um tour virtual que pode acessar pelo link –
http://www.camara.leg.br/internet/camara360/pt-br/index.html?s=fachada-externa-frontal-rampa-do-congresso. Espero que você goste! Abraço da Turma
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