O Projeto de Resolução trata dos assuntos específicos da Câmara e do Senado. Ele se acha o máximo!
Assista, abaixo, à versão simples e à versão com Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). Ao final, também é possível ler o roteiro.
Animação com Libras
Roteiro
O Projeto de Resolução é representado por uma folha de papel que usa óculos e três broches na camisa – um com o desenho da Câmara, outro com o desenho do Senado e o terceiro com o desenho do Congresso. Ele chega ao Salão Verde, na Câmara, onde estão outras espécies legislativas.
– E aí, patota, como vão vocês?! Muito trabalho?! Eu tô cheio de serviço. Sabe como é, né?
As espécies legislativas o olham com impaciência. O Projeto de Resolução continua:
– Tenho que colocar duas Casas em ordem, além de tratar dos assuntos do Congresso Nacional. Trabalhar para a Câmara e para o Senado exige muito de mim.
As outras espécies saem e deixam o Projeto de Resolução sozinho.
– Tudo bem, tudo bem… Ninguém me dá moral… Me deixam de lado! Mas eles não sabem de nada. Sem mim este lugar não funciona. Sou um trabalhador que fica atrás dos palcos. Sou o Projeto de Resolução.
À medida que ele vai falando, surgem balões de pensamento, com as seguintes cenas: Projeto de Resolução investigando parlamentar; cortando a fita vermelha em frente à porta de uma comissão; escrevendo um papel com um grande lápis; lendo um livro cujo título é “Economia e administração”:
– Sou eu que cuido da perda de mandato dos parlamentares, crio CPIs, altero os regimentos das Casas Legislativas e trato de assuntos da economia e da administração da Câmara e do Senado. Caramba! É muita responsabilidade.
Surge uma mulher e um homem que conversam com o Projeto de Resolução. Ele bate continência.
– Mas não me queixo. Acho meu trabalho supimpa. Gosto de política e adoro conviver com deputados e senadores. Aliás, são eles que me criam. É sempre assim: quando precisam de alguém eficiente e gente boa para resolver questões internas, eles contam comigo.
O Projeto de Resolução percorre os corredores, entrando e saindo das salas.
– Para entrar em funcionamento, claro, tenho um caminho a percorrer entre as comissões e o Plenário. Depois de apresentado por um parlamentar, pela Mesa Diretora ou mesmo por uma Comissão, sigo para avaliação dos relatores de cada comissão.
No Plenário, as mãos dos parlamentares seguram cartazes, aprovando (com V) ou rejeitando (com X).
– Se tudo der certo em cada comissão, sigo para avaliação do Plenário. Lá, preciso ser aprovado pela maioria simples. Quer dizer, pela maioria dos votos dos presentes na sessão.
Projeto de Resolução prossegue, explicando:
– Ah! E tem um detalhe todo especial sobre a minha tramitação. Eu só sou avaliado pela Casa que me cria. Assim, se um deputado me apresenta, sou avaliado apenas pela Câmara, sem precisar passar pelo Senado. A mesma lógica serve para o Senado.
Ilustração do Palácio do Congresso Nacional. Da cúpula da Câmara, surge a mão de um parlamentar com uma folha de papel. Outras mãos surgem, com cartazes de aprovação e rejeição. O mesmo acontece na cúpula do Senado.
O Projeto de Resolução finaliza, bem convencido:
– Pessoal, o papo está bom, mas preciso trabalhar. Ser importante não é fácil. Tenho que ir ali resolver uma questão administrativa fundamental e muitas outras referentes ao processo legislativo. Até a próxima!
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