Vídeo: Turma do Tributo

Ilustração. Fundo em tons de ver. A parte inferior da ilustração está na cor preta. Ao Centro, Nestor, um homem careca, cabelo grisalhos apenas na lateral da cabeça, veste um terno bege, camisa branca, gravata preta, segura uma moeda na mão direita. A moeda tem olhos, nariz e boca. Ao seu lado direito, está Dora. Uma menina de 10 anos, olha animada para a moeda na mão de Nestor. Ela tem cabelos castanhos que está partido ao meio e preso em duas chuquinhas. Ela veste mini-saia azul, camiseta rosa. No canto superior direito, dois homens pequenininhos parecem falar ao ouvido de Dora. Um dele é negro, veste um terno branco, camisa azul e gravata preta. Ele usa óculos redondos. Ao seu lado, Murrinha, de braço cruzados e cara emburrada, olha para Beto. Murrinha está de terno vermelho, camisa branca e gravata preta. Ele tem cabelos lisos que estão partidos ao meio.

O Tributo é uma moedinha que se transforma em muitas coisas: escolas, hospitais, pontes… Mas, de repente, ele começa a perder seu poder… É por causa da sonegação!

Aprenda, junto com Dora Colabora e a Turma do Tributo, um pouquinho sobre educação fiscal.

Assista, abaixo, à versão simples e à versão com Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). Ao final, também é possível ler o roteiro.

 

Animação com Libras

 

Roteiro

O Tributo está se virando em mil. A cada momento, a pedido do seu Nestor, o gestor público, a moedinha se transforma em escolas, ruas, hospitais. Mas, de repente, o Tributo começa a sentir fraquinho e, na hora que vai se transformar, não consegue. Faz cara de preocupado e pergunta:
– Seu Nestor, o que pode está acontecendo comigo? Não tô dando conta de fazer o que preciso!!
Seu Nestor se senta em sua sala, numa mesa dessas de gabinete, tendo o Tributo sentado á sua frente. Eles começam a conversar.
– Olha, Tributo, para que você fique sempre forte, é preciso que os cidadãos paguem os seus impostos em dia. Mas nem sempre isso acontece!
– Por quê? Eles não sabem que é daí que vem o dinheiro que o governo usa para atender às necessidades da população??
– Saber até sabem, mas, às vezes, eles decidem sonegar, ou seja, não pagar os impostos. Pensam que assim estão sendo espertos e vão ter mais dinheiro para gastar com o que quiserem!
Tributo, com um aspecto de doente, diz:
– Xiiii! Então é isso? Eu tô fraco por causa dessa tal de sonegação?
– É, esse é um dos motivos que faz você perder a força e não poder se transformar em tudo o que a população precisa.
Tributo faz cara de preocupado:
– Existem outros???
Seu Nestor responde:
– Sim, mas não vamos tratar deles agora. Uma coisa de cada vez! Primeiro, vamos tentar resolver o problema da sonegação!
Os dois vão saindo juntinhos da sala, o Tributo sendo amparado pelo Seu Nestor.

Dora Colabora está se divertindo, andando de patins perto da porta de casa. Seu pai a chama:
– Filha, venha cá, por favor.
A menina chega com presteza perto do pai:
– Dora Colabora a seu dispor!
O pai orienta:
– Preciso ir ao banco pagar uns impostos e não posso te deixar em casa sozinha.
Dora olha com olhos arregalados e brilhantes para a mão do pai cheia de dinheiro e papéis e começa a sonhar com um monte de brinquedos.

Dentro do carro, Dora está sentadinha e ainda tendo ideias. Ela pensa:
– Puxa, meu pai tá cheio de dinheiro e diz que não pode me comprar uma bicicleta nova!!!
Nessa hora, aparece o Murrinha, uma criaturinha mal-encarada, dando péssimos conselhos à menina:
– Dar dinheiro para o governo é mesmo uma furada, menina. Você devia convencer o seu pai a usar esse rico dinheirinho para comprar o brinquedo que você tanto quer.
Dora vai fazendo uma carinha de felicidade, quando se dá conta que é um diabinho que está falando com ela e toma o maior susto.
– Quem é você????
Aparece o Beto Correto, do outro lado de Dora. Ele diz com cara de reprovação:
– Esse é o Murrinha.
Beto muda de cara, dá um sorriso e cumprimenta Dora:
– Eu sou Beto Correto, muito prazer! Não ouça os conselhos do Murrinha, Dora. Cidadão de bem não cai na dele.
Murrinha olha chateado para Beto:
– Esse Beto Correto sempre chega pra atrapalhar meus planos. Só quer ser o certinho da história.
Nessa hora, Beto Correto cochicha no ouvido de Dora:
– Não é isso, Dora, mas o pagamento dos tributos é fundamental para promover o bem comum. Afinal, é com o dinheiro arrecadado do povo que o governo oferece serviços à comunidade.
Aparece uma interrogação bem grande sobre a cabeça de Dora.
Beto continua:
– Seu pai, como todo cidadão, deve cumprir seus deveres de contribuinte. Ouça-o.

O pai vai estacionando o carro. Dora, com cara de confusa, pergunta:
– Pai, por que você tem que pagar esse tal de imposto???? Esse dinheiro dava para comprar tantos brinquedos…
– Minha filha, não é assim. Já te explico.
O pai para de falar, pois está prestando atenção à manobra. Da janela do carro, vê seu Nestor andando, apoiando o Tributo.
O pai diz para Dora:
– Melhor, acabei de ver um amigo que vai saber explicar melhor do que eu!
Cumprimentando Seu Nestor, o pai fala:
-Seu Nestor, que alegria em vê-lo!
Dora, meio chateada, pensa:
– Puxa. Mais um para dar palpite na minha vida.

Seu Nestor cumprimenta o pai e Dora. Murrinha e Beto Correto estão cada um de um lado de Dora, como se estivessem se insultando.
O pai conta a Seu Nestor:
– Seu Nestor, minha filhotinha aqui estava me perguntando por que não gastamos o dinheiro dos tributos em brinquedos!!
Seu Nestor explica:
– Sabe, Dora, é como se os impostos recolhidos tivessem poderes mágicos. Eles podem se transformar em um bom hospital público…
Cena de uma pessoa doente sendo atendida pelo médico.
– Uma escola nota dez…
Cena de crianças contentes em sala de aula.
– Uma estrada ou via pública…
Cena de um carro trafegando numa rua bem sinalizada
– Uma praça… Um centro de esporte e lazer…
Cena de crianças nadando numa piscina ou jogando numa quadra esportiva.
– A iluminação e a rede de telefonia de uma rua… Tributo pode se transformar na rede de água e esgoto de um bairro…
Cena de uma criança apertando a descarga de um vaso sanitário.

A moedinha vai se transformando em cada uma dessas coisas, mas vai ficando fraquinha e quase desmaia no final. Todos se movimentam para que ele não caia estatelado no chão.

Dora olhando com cara de pena:
– Coitado!! Acho que entendi tudo…
Tributo diz:
– Pois é, Dora, sou fantástico, mas não caio do céu. Se o pessoal não pagar os impostos devidos direitinho e se o governo não investir direitinho os impostos que recebe do povo, não viro nadinha.
Dora, com voz de conclusão e cara de quem acabou de entender tudinho:
– Nossa, se meu pai não pagar essas contas o Brasil é quem vai sofrer…
O pai, Beto Correto e Seu Nestor balançam a cabeça afirmativamente!
– Uhum!
Murrinha fala:
– Tchauzinho. Esse discurso já cansou minha beleza de sonegador – e desaparece.

Dias depois, Dora em casa. Tudo arrumado para sua festa de aniversário. Beto Correto, ao lado do pai, está fofocando algo em seu ouvido.
O pai fala:
– Dora, venha cá.
Quando ela chega à sala, encontra a bicicleta que tanto queria. Ela fica radiante e o abraça:
– Pai, como você adivinhou?
Ele sorri e diz:
– Um anjinho me contou! – e pisca o olho para Beto Correto.

 

Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura "plenarinho.leg.br - Câmara dos Deputados" e não seja para fins político-partidários

1 Comentário

  • by ismael postado 03/10/2019 20:28

    oi

Comente!

Seu endereço de email não vai ser publicado. Campos marcados com * são exigidos