Oswaldo Cruz

Ilustração. Sobre fundo em tons de laranja está um homem, que aparece dos ombros para cima e a direciona o olhar para o lado direito da imagem. Ele tem cabelos grisalhos, curtos e levemente ondulados. Tem pele clara e usa bigode que faz uma curva para cima de cada lado da boca. O homem está de terno bege e camisa branca.

Em 1904, Oswaldo Cruz, ao descobrir que a varíola era causada por um vírus, fez um plano para vacinar toda a população e assim acabar com a doença.

No início do século passado, o Rio de Janeiro não era bem a Cidade Maravilhosa que vemos hoje. Ruas sem calçamento, esgoto a céu aberto, poças d’água cheias de insetos… Tudo isso levava a várias doenças que matavam grande parte da população. Mas o que causava as doenças? Como se prevenir? Como se tratar? Poucos tinham as respostas.

Em 1903, para resolver o assunto, o médico sanitarista Oswaldo Cruz foi chamado e conseguiu decifrá-las. Descobriu, entre outras coisas, que diminuíam os casos a peste bubônica ao se exterminar os animais que causavam a doença. Além disso, distribuiu homens conhecidos como “mata-mosquitos” pelas ruas do Rio de Janeiro para acabar com o até hoje temerário Aedes aegypti, causador da febre amarela. Eles aplicavam inseticidas e combatiam os focos, lacrando caixas d’água e destruindo outros criadouros do mosquito. Para tornar a cidade mais saudável, as ruas foram alargadas e casas foram demolidas. A população começou a não gostar.

A Revolta da Vacina

A decisão de obrigar a população a se vacinar para prevenir doenças como a varíola foi a mais polêmica de todas as que Oswaldo Cruz tomou. Muitos desconfiavam da vacinação e acabaram se revoltando, recusando-se a tomar a vacina. O fato ficou conhecido como Revolta da Vacina e Oswaldo teve que ceder, tirando a obrigatoriedade da vacina. A varíola só foi erradicada no Brasil em 1971.

Oswaldo Cruz criou um instituto que leva o seu nome e que se tornou um grande centro de pesquisa de doenças infecciosas e parasitárias no Rio de Janeiro. O médico nasceu 1872 e morreu em 1917.

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