APRENDIZAGEM SEM LIMITES


Nome: teste
Cidade: teste
Tema: Educação
Conteúdo: -Se todo mundo nascesse sabendo, as escolas seriam inúteis e inutilizáveis. Seria o pior investimento de todos os tempos, sem dúvidas. Afirmando agora, que existem escolas, portanto afirmo, que ninguém nasce sabendo de tudo. Aliás, por isso existem escolas. Ok. Essa é a teoria, vamos para a prática. As escolas existem, são úteis (pois ninguém nasce sabendo de tudo), mas são inutilizáveis (pois segundo o Estudo do Banco Mundial divulgado no ano passado, realizado a partir da observação in loco de pesquisadores da instituição, mostrou que apenas 66% do tempo de sala de aula no Brasil é gasto efetivamente com o ensino. Outros 34% são desperdiçados com atividades burocráticas, como chamada, a cópia de deveres de casa ou pedindo disciplina, como chamar atenção dos alunos, pedir por esta. A cota de “desperdício”, talvez mal-uso, em países da OCDE é de apenas 15%. Além de que 3,8 Milhões de crianças e jovens entre 4 e 17 anos fora da escola, segundo dados do Movimento Todos pela Educação. E também entre as notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a do Ensino Médio é a mais baixa: 3,1, de 10). Mais uma prova de que a escola é inutilizável são os cursinhos que existem pelo vasto território brasileiro! E que o aluno, ao menos tenta virar estudante apenas no Ensino Médio! Ignorando os outros 9 anos que existiram em sua vida, "porque estes 3 anos são os mais importantes". Se estes 3 anos fossem os mais importantes, não existiriam cursinhos. Crer que não tem jeito e não agir, é o mesmo que contribuir que não há jeito, pois você não age! Ceticismo e conformismo são termos interdependentes do fracasso. E depois, ainda me perguntam qual o fracasso do sistema educacional brasileiro. E eu lhe respondo, qual o sucesso do sistema educacional brasileiro? Nós tentamos criar uma sociedade perfeita em um mundo imperfeito. Isto está errado. O certo seria criar uma sociedade justa para um mundo justo.
Justificativa: -Ab-rogar a hierarquia de importância de matérias escolares (onde é dividida da seguinte forma; Matemática e Línguas, Humanas e Ciências, Artes. E dentro de Artes há uma subdivisão da hierarquia em Artes e Música, Drama e Dança). Tendo como premissa a inexistência do mesmo, a criação da divisão nula das matérias (onde Matemática e Línguas, Humanas e Ciências, Artes ocupam o mesmo patamar, com a mesma quantia de aulas, módulos). Porém, há mais um acréscimo. As matérias Matemática, Línguas, Humanas, Ciências, Artes serão OBRIGATÓRIAS, e haverá outras matérias FACULTATIVAS, como Memorização, Oratória, Moda, Marketing, Relações Internacionais. Tanto as matérias OBRIGATÓRIAS quanto as FACULTATIVAS terão intensidades OBRIGATÓRIAS e FACULTATIVAS. Como por exemplo, em Português até o final do 1º bimestre, no 7º ano, o aluno deve dominar a análise sintática. E por estar no 7º (Português) ele também tem que dominar tudo aquilo que lhe fora ensinado anteriormente em relação ao 7º ano em Português. Isto acontece também com as matérias FACULTATIVAS. A Base Nacional Comum Curricular decidirá o que cada aluno deve saber por estar naquele ano, e naquela matéria específica. A escola tem o dever de escolher quais são as matérias FACULTATIVAS que o mesmo terá (no mínimo 3). -O pavor do erro inibe o processo de criação de ideias originais, e criação de alunos protagonistas de sua aprendizagem (autodidatismo). Portanto, o exame do conhecimento deve ser diferente, assim como a aula deve ser distinta dos padrões atuais. Para estar em uma turma é necessário ter um conhecimento prévio para lá estar. Caso contrário, o aluno iniciará na aula mais básica da matéria. Ou seja, poderá haver casos onde em uma turma de uma matéria qualquer (tanto OBRIGATÓRIA quanto FACULTATIVA) existe diferença de idade, pois para estar naquela turma específica naquela matéria é levado em conta principalmente o nível de conhecimento do tema em questão que o aluno tem. Se um aluno tem facilidade em Matemática, ele provavelmente estará em uma turma na qual a idade média do mesmo é consideravelmente maior que a dele. Este mesmo aluno possui dificuldade em Geografia, ele provavelmente estará em uma turma na qual a idade média do mesmo é consideravelmente menor que a dele. Para este aluno avançar em Matemática, ele deve ter realmente se esforçado (lido livros, visto vídeo-aulas, feito provas de algumas Olimpíadas Científicas de Exatas, por exemplo), pois para avançar de ano é necessário realizar um exame para provar a sua capacitação na matéria em questão. E em caso de insucesso em alguma matéria (atraso na ordem) ele não conseguirá avançar, pois ele reprovou em seu exame. -Nas aulas terão também diferenças em relação às atuais. Esta será dividida em quatro etapas. Na primeira etapa o professor falará um pouco, mesmo que vagamente, sobre o assunto da aula. Em História, por exemplo, Revolução Francesa. O professor faz uma breve introdução ao tema, contextos históricos, algumas causas e algumas consequências. Esta supérflua explicação ocorrerá para todos alunos presentes na turma. Na segunda etapa cada aluno se volta à sua mesa, com seus materiais complementares de estudos (como por exemplo apostila, livros em geral, celular como fonte de pesquisa, computador. Com a mesma função do celular, claro), onde ele praticará, mesmo que em pouca quantidade, o AUTODIDATISMO. Os alunos que aprendem de forma rápida terão menos atenção do professor, os que demoram um pouco mais terão uma atenção maior do professor. Na terceira etapa os alunos fazem alguns exercícios, respondendo perguntas do professor, e na apostila também. Na quarta etapa os alunos discorrem sobre o que entenderam sobre a introdução do tema (primeira etapa) proposta pelo professor, sobre o que leram nas suas pesquisas, vêm também quais aspectos de sua dedução sobre o tema estavam certos e errados, e sobre suas dificuldades na hora das respostas, suas respostas propriamente ditas. Gerando assim um profícuo debate entre alunos, ou até mesmo com o professor. Haverá também uma avaliação semestral por projetos, com um tema proposto pelo governo, onde os alunos realizam trabalhos que ficarão em exposição para a posterior avaliação do professor e apreciação dos pais. As aulas de artes contarão com um ensino híbrido também, onde os alunos aprenderão a teoria artística e na prática também. Portanto, as notas não dependerão única e exclusivamente de um exame, implicitamente forçando que o aluno estude não para a prova, e sim para a aprendizagem. Com provas (tradicionais) frequentes o aluno se habitua com o estilo de cobrança de soluções, e a maneira de cobrança de respostas para questões mais objetivas, treinando-o para exames como o SAT e o ENEM, mas não o limitando para ir bem apenas nestes exames.