Empreendedorismo nas Escolas é Legal


Nome: HELENA ARACEMA LADEIRA
Cidade: BELO HORIZONTE
Tema: Educação
Conteúdo: Ementa O mercado de trabalho tem se alterado significativamente nos últimos anos, sendo o emprego formal substituído gradualmente pela iniciativa empreendedora. O fato é que, atualmente, grande parte dos jovens ingressam no mercado constituindo sua própria empresa, seja ela do mercado tradicional ou uma startup com uma proposta inovadora. Por outro lado, quão preparados nossos jovens estão para as necessidades desta nova realidade? A grade curricular das nossa escolas e faculdades contempla os conteúdos necessários para aquele que será responsável pelas áreas técnica, financeira, RH e marketing de sua própria empresa ou ainda está focada em formar um excelente profissional que trabalhará em uma grande empresa? No atual contexto para o sucesso desta geração e, por consequência do nosso Brasil, é fundamental que o jovem seja melhor capacitado nas áreas de gestão, finanças e empreendorismo. Segundo artigo publicado na Revista Exame PME, de 11 de junho de 2013, os dados de um relatório da Agência Executiva de Educação, Audiovisual e Cultura da União Europeia, constata que em 50% dos 31 países pesquisados, o empreendedorismo integra as disciplinas obrigatórias do Ensino Médio. No Brasil estas iniciativas ainda são pontuais, e estão bastante restritas as escolas técnicas. Em 12 desses países que constam no relatório são apoiadas iniciativas relacionadas com a educação para o empreendedorismo, com o fomento da cooperação entre as escolas e as empresas e a criação de pequenos negócios por estudantes. O comportamento empreendedor é útil para quem vai ter o próprio negócio ou para quem vai trabalhar em uma empresa. O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e globalizado e exige trabalhadores bem qualificados, mas que apresentem diferenciais. Bons profissionais e lideres empresariais ou comunitários devem saber calcular riscos, enfrentar frustrações, além de ter autonomia para planejar e traçar metas. Definição de Regras: Inclusão de matérias relacionadas à gestão de negócios e empreendedorismo na grade curricular das escolas brasileiras. Objetivos: 1) capacitar os alunos a serem protagonistas do seu próprio plano de vida e de carreira; 2) propiciar uma visão mais ampla e interconectada sobre conteúdos que, mesmo não sendo, necessariamente, relacionados a carreira principal daquele aluno, contribuirão para o sucesso das iniciativas por ele desenvolvidas no futuro. Público Alvo: 1) Escolas de Ensino Médio e Fundamental; 2) Adolescentes que frequentam o ensino médio e fundamental. Fiscalização e Aplicação: MEC – Ministério da Educação e Cultura Secretarias Estaduais de Educação Incentivo / Punições: 1) Possibilidade de criação de empresas juniores nas escolas; 2) Possibilidade de incentivo às empresas que venham a desenvolver programas em parceria com as escolas. Recursos: Humanos: Contratação e/ou capacitação dos professores; Financeiros e materiais: utilização das próprias salas de aula e, para trabalhos de campo, estudar a possibilidade de parcerias com empresas privadas, instituições como SEBRAE e incubadoras de empresa. Contingências: Como contempla a inclusão de carga horária adicional na grade curricular, o que pode gerar algum transtorno para as escolas, se trabalharia com uma regra de transição na qual nos primeiros anos o tema seria abordado de forma transversal nas disciplinas já existentes e no prazo previsto se tornaria obrigatória como disciplina específica.
Justificativa: O empreendedorismo é a porta para a inovação, e então, o desenvolvimento do nosso país. Hoje em dia muitos jovens abrem startups com ideias inovadoras, porém, sem muito conhecimento sobre empreendedorismo, gestão e finanças, o que faz com que a empresa quebre mais rápido, assim retardando o desenvolvimento do Brasil. Mas e se conseguíssemos mudar isso? Tem uma maneira muito simples, esse projeto. Ao inserir na grade curricular dos alunos desde o 1o ano, esse problema seria solucionado, já que alunos já estariam familiarizados com isso e seria muito mais fácil para o gerenciamento das empresas, que são o futuro do nosso Brasil. Algumas escolas já estão fazendo projetos com esse objetivo, fazendo programas para preparar as nossas crianças para serem empreendedoras, abrindo pequenas empresas dentro das escolas ou dando a oportunidade dos alunos fazerem vendas dentro e fora das escolas