Além da sala de aula

Nome: Isadora Gomes Rebouças
Cidade: Vicente Pires
Tema: Educação
Conteúdo: Além da sala de aula Disciplinar o estudante fora do ambiente fora do ambiente escolar ainda é um desafio, comum a pais e educadores, entre outros profissionais de áreas diversas. Por outra perspectiva, é expressiva e comprovada a influência (positiva) artística sobre os indivíduos, em especial os citados. A escola exerce, atualmente, duas imagens distintas: o anjo da guarda (a atuar como uma porta para boas oportunidades) e o hospital (uma vez a desempenhar postura corretiva e, muitas vezes, imprimir um ambiente de caráter obrigatório e autoritário). O último é responsável pela rejeição do alunado para com os projetos – de forma geral – desse e/ou referentes a esse local. Embora o ensino das artes previsto na grade curricular por legislação brasileira seja notoriamente transformador – visto que introduz o aluno a diferentes culturas, incluindo a nacional; bem como desenvolve importantes aspectos a nível coletivo/social e individual (a citar o senso critico) cujos benefícios estendem-se à qualidade de vida dos cidadãos –, não atinge seu potencial por completo, devido às limitações as quais a sala de aula representa. Assim a presença artística, em suas variadas manifestações, além desse espaço, significaria um relevante meio de interação, aprendizado comportamental, tal qual uma necessária ferramenta de combate à violência, por exemplo. Sua realização envolveria estudantes de ensino fundamental e médio, a ocorrer em horário diferente ao letivo e supervisionado por profissionais cuja responsabilidade e seleção visam, principal e respectivamente, valores ético-morais e um relacionamento harmônico entre as partes. Inobstante, essa atividade extracurricular não se caracterizaria por obrigatoriedade. Relativo aos recursos financeiros, a exemplificar na rede pública, um investimento estadual ou federal se encarregaria de prover os devidos materiais. Como um importante fator transformador, é essencial a ampliação do contato e espaço artístico no cotidiano dos jovens cidadãos.
Justificativa: A arte, como mostra estudos antropológicos, acompanha a espécie humana e seu desenvolvimento há muito tempo. Desde as pinturas rupestres às mais renomadas escolas literárias, ela atua transformando o indivíduo. Diante da confirmação cientifica (e, portanto, racional), é um regresso não integrá-la ao dia-a-dia e não reconhecê-la, em sua grandiosidade, com a devida importância, quando está claro que oferece a concretização de um futuro melhor.