Direito dos alunos de participarem de olimpíadas e concursos


Nome: Lauren Maciel Machado
Cidade: Lajeado
Tema: Educação
Conteúdo: Ementa: Garante o direito da inscrição independente dos alunos em atividades extracurriculares de forma INDEPENDENTE da sua instituição de ensino. Art. 1º Os alunos de escolas públicas e particulares do ensino fundamental e médio de todo o Brasil, terão o direito garantido de fazer sua inscrição para eventos extracurriculares, caracterizados por concursos e olimpíadas científicas, sem depender da instituição de ensino em que está matriculado, inscrevendo-se através da secretaria de educação do seu município. § 1º Se a escola não quiser se inscrever na olimpíada ou concurso proposto pelo estudante ela tem a obrigação de encaminhá-lo para Secretaria de Educação da sua cidade. § 2º Dentro das secretarias de educação em todo o Brasil, haverá um órgão para dar assistência a esses alunos Auxilio aos Jovens Brasileiros (AJB). Nele haverá um cargo para enviar a inscrição dos estudantes aos eventos extracurriculares e outro para divulgação dessas atividades nas escolas. § 3º A secretaria de educação pode encaminhar o aluno interessado na olimpíada ou concurso para outra instituição de ensino que esteja participando. O aluno fica representando a instituição participante. Art. 2º O órgão responsável pelo projeto de lei é o Ministério da Educação, que providenciará treinamento online aos dois cargos do AJB. Art. 3º Este decreto legislativo entra em vigor após um ano da sua publicação oficial.
Justificativa: Acredito que uma das formas de melhorar a educação brasileira, é possibilitar o contato dos alunos com atividades extracurriculares, implantando assim, formas alternativas de educação que vão além das fronteiras tradicionais da educação em sala de aula. Para haver esse contato entre aluno e oportunidades, é necessária a criação de um sistema que permita a inscrição individual do aluno. A inscrição individual é a possibilidade do aluno se inscrever em competições junto a sua Secretaria de Ensino. O principal objetivo é dar acesso a oportunidades acadêmicas para aqueles que não possuem o apoio direto da escola. Notamos que com a atual estrutura do sistema educacional brasileiro, a falta de incentivo por parte das escolas limita muitos alunos interessados em irem além da sala de aula. Esse grande problema vem acompanhado da falta de interação entre o aluno e escola, o qual se caracteriza pela pouca voz ativa dos alunos, que são impedidos de sugerir meios alternativos de aprendizado. Como resultado destes obstáculos, temos muitos alunos limitados de viverem experiências enriquecedoras academicamente, muitas vezes por simples detalhes, como a falta de acesso a documentos escolares. Tais atividades ajudam a descobrir os interesses individuais dos educandos, e se fossem mais estimuladas na nossa sociedade diminuiria a indecisão que a maioria dos estudantes têm em escolher uma área de atuação. Como querem que ao fim do terceiro ano a escolha da profissão esteja definida, se no decorrer do ensino fundamental e médio houve um foco apenas no aprendizado do conteúdo da grade comum curricular? Todavia, há uma pesquisa realizada pelo Inep em 2004, comprovando que quem faz atividades extracurriculares, tais como aprender inglês, informática entre outras conseguem uma nota maior no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Sendo assim, um jeito de impactar a educação é desenvolver maneiras diferentes de aprendizado, como estas. Dar a possibilidade para o aluno procurar oportunidades na área do seu respectivo interesse é potencializar suas habilidades. Também, de acordo com psicopedagoga Quézia Bombonatto, estas favorecem no processo de formação, complementando a vida acadêmica.