Estudantes antenados com política e direitos do cidadão

Ilustração. O fundo é rosa claro e no centro da imagem, há uma mesa arredondada em rosa mais escuro. Sentada em frente à mesa está uma menina de olhos e sorriso grandes, cabelos ondulados presos dos dois lados da cabeça. Ela veste camiseta verde e segura um lápis laranja sobre papel branco. Acima da cabeça da menina, aparece um balão de pensamento, onde estão desenhados dois homens. Um deles segura uma placa onde se lê "partido A" e na mão do outro homem, a placa traz escrito "partido B".

Na internet, na televisão, nas ruas… O tempo todo só se fala em política! Para o bem ou para o mal, isso também tem grande efeito na cabeça das crianças. Notícias sobre as dificuldades enfrentadas pela população brasileira preocupam a garotada, o que fica claro no tema de alguns projetos de lei enviados para o Câmara Mirim 2017.

Mudanças na política

Tarciane Vitória de Paiva sugeriu que o governo diminuísse os auxílios pagos aos deputados e vereadores. A proposta dela é que todo o dinheiro arrecadado com essa economia seria convertido em verba para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Já Ruan Ramos Moraes acredita que um dos fatores que contribuem para a corrupção no Brasil é a falta de regras. Ele acredita que os políticos que comandam o nosso país não devem se reeleger duas vezes seguidas. O projeto de lei de Ruan estabelece que os políticos que quiserem se reeleger deverão se candidatar a um cargo diferente.

A Bruna Toledo Neves quer que os políticos usem os serviços públicos, como hospital e transporte, pelo menos cinco dias por mês. A ideia é que os políticos possam experimentar as falhas dos serviços públicos. Talvez, sentindo na pele o que passa a população todos os dias, eles se esforçassem mais para garantir direitos mínimos do cidadão, acredita a estudante.

Preocupação com direitos humanos

É muito importante pensar na cidadania e acessibilidade! Várias ideias foram enviadas ao Câmara Mirim sobre o tema. Acessibilidade foi o assunto de Julia Schwartz. Ela pensou em livros didáticos que fossem acessíveis para deficientes visuais. As escolas receberiam verba para comprar os  materiais e eles teriam versões em braile. É ou não é uma ótima ideia para a inclusão? E mais, a Secretaria da Educação de cada município teria que fiscalizar para que tudo ocorresse conforme a lei. Assim não haveria erros.

Ricardo Solto Nascimento também pensou em ajudar aqueles que precisam de cuidados especiais. Para ele, todas as escolas públicas e privadas deveriam oferecer profissionais na área da saúde, como psicólogos, fonoaudiólogos e psicopedagogo para auxiliar estudantes com necessidades especiais. A escola que não cumprisse a lei pagaria multa!

Iailson da Silva Ferreira quer aulas que incentivem os alunos a irem atrás dos seus sonhos e ter sempre um apoio de profissionais, como psicólogos. Para o estudante, isso seria muito importante para os estudantes que são vítimas de doenças como a depressão.

Gesmar José Rodrigues Filho quer acabar com a xenofobia, especialmente contra imigrantes. O seu projeto defende que quem presenciasse um ato de preconceito contra essas pessoas e não denunciasse deveria ser punido, assim como o agressor.

Para resolver a questão da fome no nosso país, Deivid Pereira Barbosa escreveu uma proposta para que bares e restaurantes doassem as sobras dos alimentos para instituições que acolhem pessoas carentes.

Já Luca May Debien enviou um projeto que estabelece meia entrada em eventos culturais para acompanhantes de estudantes carentes com idade até 17. Segundo Luca, mesmo tendo direito, muitos estudantes acabam não indo porque não podem ir sozinhos.

Direitos dos animais

Não é todo mundo que gosta dos sons causados pelos fogos de artifícios, mas os animais sofrem demais com o barulho. Ivny Martins Cangussu pensou numa lei que só permita fogos de artifícios silenciosos. Ivny determinou também que haveria multa e detenção para quem descumprir a lei!

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