Anita Garibaldi

Ilustração. Sobre fundo verde, uma mulher aparece dos ombros para cima. Ela tem cabelos ondulados, castanhos presos atrás do pescoço. Tem pede clara, olhos castanhos, nariz um pouco largo e lábios rosados. Usa brincos de argola amarelos, colar amarelo com dois pingentes redondos e roupa em tons de laranja.

No dia 30 de agosto de 1821, nasceu em Laguna, Santa Catarina, uma menina de gênio indomável. Seu nome era Ana Maria de Jesus Ribeiro.

Filha de uma família humilde de descendentes de açorianos, desde pequena, Ana Maria mostrou que tinha ideias e vontades próprias. A menina falava o que pensava, e espantava toda a gente.

Preocupada com o futuro da filha, a mãe da menina a fez casar-se, aos 14 anos, com um homem bem mais velho.

Foi então que, aos 18 anos, conheceu o guerrilheiro italiano Giuseppe Garibaldi, por quem se apaixonou. Fascinada pelos ideais de liberdade e democracia defendidos por Garibaldi, Ana fugiu com ele, passando a lutar lado a lado com o amado nos campos de batalha.

Ana então tornou-se Anita. Ela aprendeu a lutar com espadas, a usar armas de fogo. Nem mesmo as gestações a impediram de demonstrar sua bravura em diversos combates.

Anita casou-se com Giuseppe em 1842, em Montevidéu. Juntos, tiveram quatro filhos, lutaram pela independência da República Rio-grandense e pela unificação italiana – é por isso que ela ficou conhecida como “Heroína de dois mundos”.

Anita Garibaldi morreu de febre tifoide em Ravena, na Itália, em 4 de agosto de 1849.

Assista ao vídeo da TV Câmara sobre Anita Garibaldi. 

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