Registro Digital das Vacinas


Nome: Lucas Santiago Bez
Cidade: Belo Horizonte
Tema: Saúde
Conteúdo: C – Ementa: Atualmente o registro das vacinas é feito no cartão de vacinas, tanto para crianças, quanto para adultos. O problema é que grande número de pessoas perde este cartão e, com ele, todas as informações referentes a história vacinal. Assim, por falta de acesso ao registro da informação, algumas pessoas ficam desprotegidas e outras recebem vacinas desnecessariamente. Este fato ficou muito evidente no último surto de Febre Amarela, no Brasil. O ideal seria um registro nacional, de fácil acesso, que não se perdesse. E – Definição da regra: Torna-se obrigatório a criação e alimentação de um banco de dados, virtual, com o registro de todas as vacinas aplicadas dentro do território brasileiro. O banco de dados deverá ser criado pelo Ministério da Saúde e a alimentação dos dados deverá ser feita por todos os serviços, públicos e particulares, que fazem a aplicação de vacinas. F – Objetivos: O primeiro objetivo seria o acesso fácil e seguro a todas informações referentes a vacinação de toda a população brasileira. Com isso cada cidadão se beneficiaria individualmente, tendo a certeza de uma imunização correta, sem faltas ou excessos. Um banco de dados como esse, permitiria o planejamento e formulação de políticas públicas, bem como a avaliação da efetividade dessas políticas. G – Público-alvo: Serviços de vacinação, tanto públicos, quanto privados; População em geral. H – Fiscalização e aplicação: A fiscalização será feita pelo Ministério da saúde e pela própria população. 1 I – Incentivos / punições: Após um período de implantação do serviço, a clínica particular que não alimentar o banco de dados, perderá a autorização para exercer a vacinação. Os serviços públicos que não alimentarem o banco de dados, não receberão uma parte a ser determinada, dos repasses do SUS, destinados a vacinação. A alimentação correta do banco de dados, poderá ser conferida através do número de vacinas disponibilizadas e o número de registros no banco de dados. J) Recursos: Os recursos financeiros e humanos para criação do banco de dados e fiscalização caberá ao Ministério da Saúde. É importante frisar, que trata-se de um projeto de custo baixo, lembrando que a fiscalização será realizada de forma eletrônica. K) Contingências: O Brasil é um país de dimensões continentais, então qualquer projeto de extensão nacional enfrentará dificuldades, principalmente em regiões mais afastadas e de difícil acesso onde nem sempre a internet está disponível. Um projeto como este, só funciona com a participação ativa da população e serviços/ profissionais de saúde.
Justificativa: No século XXI não é possível que informações tão importantes como a cobertura vacinal da população seja guardada em pedaços de papel, na grande maioria das vezes sem cópias. Não é aceitável que imunizações sejam feitas de forma incorreta por falta de informação. Também não é aceitável que o governo não tenha informações corretas para o planejamento, implantação e avaliação das políticas de imunização. Assim, com gasto de poucos recursos, é possível resolver esses problemas. Devemos usar a tecnologia em nosso favor.