Restaurando Vidas


Nome: João Vitor Siqueira Melo
Cidade: Cuiabá
Tema: Segurança
Conteúdo: Estabelece-se a criação do projeto Restaurando Vidas, que visa a realização de oficinas de artesanato nas penitenciárias brasileiras.
O projeto Restaurando Vidas tem como objetivo propiciar a criação de oficinas de artesanato nas penitenciárias brasileiras.
O projeto Restaurando Vidas contará com o apoio do Ministério da Justiça para implementação das oficinas de artesanato nos presídios.
Caberá aos presídios a disponibilidade do espaço físico para a realização das oficinas de pintura, fabricação de sabão com óleo reutilizado, crochê e artesanatos.
O projeto Restaurando Vidas contará com o apoio de cooperativas de Economia Solidária para o escoamento da produção dos presidiários através das feiras colaborativas.
Justificativa: O Brasil atualmente possui a terceira maior população carcerária do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China, com aproximadamente setecentos e vinte seis mil presos de acordo com o levantamento do Ministério da Justiça no ano de 2016. Levando-se em consideração a realidade vivenciada por detentos e detentas nos presídios do nosso país, enfrentando entre outros problemas: a superlotação, doenças sexualmente transmissíveis, tuberculose, sarna, depressão entre outros. Do número citado anteriormente é importante salientar que apenas doze por cento estudam e quinze por cento trabalham durante a reclusão, conforme divulgado pelo Sistema Integrado de Informações Penitenciárias (INFOPEN). Através dessa reflexão é que surge a proposta do Projeto Renovando Vidas, que tem como principal objetivo propiciar a realização de oficinas dentro das cadeias do nosso país que possibilitem o ensino da confecção de produtos como: barra de sabão (com óleo reciclado), jogos de cama e roupas de crochê e artesanatos em geral. Com a realização de parcerias com cooperativas de Economia Solidária o intuito é propiciar o escoamento dos produtos através da venda em feiras para as comunidades ao entorno dos presídios, o que poderá gerar não somente uma nova profissão, mas também uma renda complementar para os presos e presas e melhorias no seu desenvolvimento psicossocial.