Projetos do Câmara Mirim pela segurança

Nos projetos de lei do Câmara Mirim 2018, quando o tema foi segurança, o respeito ao próximo foi um dos principais pontos defendidos pelos estudantes. Também sugiram propostas para aumentar policiamento nas ruas e escolas, para iluminar vias públicas, para se discutir armamento, penas e multas para alguns crimes, além da criminalização da homofobia.

Abaixo, destacamos algumas ideias da garotada para melhorar o Brasil.

Proteção às mulheres

Com o objetivo de assegurar assistência às mulheres em situação de risco, a parlamentar mirim Alice Batista Heredia de Oliveira teve a ideia de criar o PAM: Projeto de Atenção às Mulheres. Alice explica que seu projeto quer auxiliar as mulheres que sofrem violências (físicas, sexuais, verbais) e que são repreendidas por seus agressores, sejam eles esposos, namorados, filhos.
O projeto conta com um aplicativo que facilita o pedido de ajuda sempre que a mulher se sentir em risco. “A partir do APAM – Aplicativo Projeto de Atenção às Mulheres, estas poderão realizar sua denúncia, sem se exporem, de um modo rápido e sem ser burocrático. Além disso, elas poderão ter auxílio psicológico e médico.” O que a estudante quer é cortar o mal pela raiz.

Atenção aos presidiários

João Vitor Siqueira Melo propõe a criação do projeto Restaurando Vidas, que visa a realização de oficinas de artesanato nas penitenciárias brasileiras. O estudante justifica seu projeto usando dados estatísticos que mostram o Brasil com a terceira maior população carcerária do mundo. São aproximadamente setecentos e vinte seis mil presos de acordo com o levantamento do Ministério da Justiça no ano de 2016. Seu objetivo é, por meio de parcerias com cooperativas de Economia Solidária, propiciar o escoamento dos produtos, dando aos presos não somente uma nova profissão, mas também uma renda complementar.

Segurança da informação

A criminalização da manipulação de notícias pelas redes de telecomunicação e mídias impressas é a proposta de Vinícius da Silva Álvaro. Para o estudante, é importante evitar que pessoas sem muito acesso a informações sejam manipuladas pelo que passa na TV ou outras mídias. Vinícius quer evitar a máxima: “uma mentira que não pode ser desmentida, torna-se uma verdade, o que traz graves problemas para a democracia.

Proibição da divulgação de vídeos violentos

Giselly Tamara Campos Cortelacci quer o fim das filmagens de agressões nas escolas para que não sejam veiculadas nas redes sociais. Com isso, Giselly quer proteger a imagem dos estudantes que muitas vezes são provocados intencionalmente para gerar imagens de violência entre os alunos.

Segurança como disciplina escolar

Para Kamilly Cristine Da Rocha Oliveira a implantação da disciplina segurança nas escolas do Ensino Fundamental permitiria que crianças, desde cedo, aprendessem a importância de se ter limites em relação aos seus atos, levando-os a entender que são responsáveis por suas atitudes.

Educação como saída para o problema da violência

Essa foi a ideia de Yuri Rafael Ramos Dinis. Depois de fazer uma análise deste contexto social no qual vivemos, investir em educação é a saída para que todos se conscientizem sobre seu papel de cidadao na sociedade. Yuri sabe que o tema é complexo e não pode ficar restrito ao contexto político e social. É preciso abranger a família, a direção escolar, a sociedade e os governantes.

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