Futebol Feminino: Chega de discriminação!


Nome: Bianca Mitie Menezes de Azeredo
Cidade: Uberlândia
Tema: Esporte
Conteúdo: Construção de pelo menos uma "Escolinha" De Futebol Feminino Pública em cidades com mais de 300.000 (Trezentos mil) habitantes, destinadas as jovens atletas brasileiras com idades entre 7 e 18 anos. As cidades com as condições acima, terão de cumprir com essa lei.
Será responsável por fiscalizar e fazer cumprir essa regra o Conselho Nacional do Esporte.
Para que a regra seja cumprida, o MEC (Ministério da Educação) em parceira com escolas e professores, pode disponibilizar aos alunos e comunidade escolar, palestras em prol da importância feminina nos esportes, principalmente no futebol.
Os recursos financeiros necessários serão disponibilizados pelo governo nacional, através de verbas.
Justificativa: Eu acho importante essa regra, porque a prática do futebol feminino sempre teve muitas dificuldades no Brasil. Chegou até a ser exibido em circos como atrações curiosas. Existem várias questões que explicam o preconceito e os aspectos culturais de uma sociedade são fundamentais para o número pequeno de escolinhas focadas no futebol feminino. As crianças aprendem que homem realiza o trabalho e a mulher fica em casa cuidando da família. Isso ocorre em vários países e as mulheres ainda são oprimidas e desrespeitadas. E a falta de patrocínio e divulgação são as maiores barreiras enfrentadas no Brasil para a prática do futebol feminino. Um fato que comprova essa barreira entre os gêneros é o Decreto-Lei 3.199, de 1941, que ficou vigente até 1975, quando ainda era proibida a prática de futebol para as mulheres. Já em 1964, o Conselho Nacional de Desportos(CND) proibiu o futebol feminino de ser praticado e essa decisão somente foi anulada em 1981, mas elas não poderiam se profissionalizar. Essa regra deveria ser transformada em lei de verdade, pois ajudaria a diminuir o preconceito que existe em torno da participação das mulheres nos esportes, principalmente no futebol, que é visto por muitas pessoas como um "esporte de meninos". Além disso, essa regra, daria milhares de oportunidades para meninas que sonham em seguir a carreira do futebol, e também ajudaria na inclusão das mesmas no meio esportivo.