Substituição de provas, utilizando papel, por provas digitalizadas.


Nome: Aisha Beatriz Heffel
Cidade: Formosa
Tema: Educação / Cultura| Meio ambiente| Outros
Conteúdo: A lei propõe que as escolas, públicas e privadas do país, adotem o sistema de provas digitais/virtuais, substituindo o uso de provas registradas em papel, fazendo o uso do papel escrito apenas para os gabaritos finais. A lei se destina aos alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio.
A lei será estabelecida pelo MEC, de forma obrigatória a todas os estabelecimentos educacionais, que dispõem de salas de informáticas em suas dependências físicas e sendo implantada gradativamente, acompanhando a implantação de espaços digitais/virtuais nas escolas. Caberá a Secretária de Educação de cada município, juntamente com os Conselhos de Educação Municipais, fiscalizar a implantação e o cumprimento da lei.
Para o cumprimento da lei, serão realizadas reuniões e momentos de capacitação com formação continuada, para a direção e equipe docente. Também será necessário a implantação de programas com software educativos na rede de computadores.
Os recursos necessários para a implantação do projeto: recursos humanos - a equipe de docentes e direção da escola; recursos materiais: salas de informática nas dependências da escola, com as máquinas de computador ; recursos materiais e financeiros: softwares educativos - fornecidos pelo Ministério da Educação com recursos financeiros da União;
Justificativa: A lei apresentada, vislumbra a implantação de provas realizadas de maneira digital/virtual nas escolas, conscientizando o corpo docente e posteriormente o corpo discente e, toda a comunidade escolar, sobre a importância do uso, cuidados e economia do papel utilizado no âmbito escolar. Parece pouco, mas pequenas atitudes fazem grande diferença. Você já parou para pensar na quantidade de papel usada em uma prova escolar? E no impacto que isso causa ao planeta? E se esses dados forem multiplicados por um número maior de provas escolares/alunos? Neste contexto é que a lei irá contribuir, eliminando o uso de papéis nas provas escolares e organizando melhor as informações com a tecnologia digital/virtual O papel é um dos materiais mais versáteis e mais utilizados no nosso dia a dia, porém, raramente pensamos sobre seu processo produtivo e os impactos ambientais associados à produção e consumo do papel. Uma atitude ecologicamente correta é usar áreas reflorestadas, local onde são plantadas espécies mais apropriadas para o tipo de celulose ou papel a ser produzido, e que posteriormente são renovadas com o replantio de outras árvores. Porém, mesmo havendo a utilização de materiais reciclados e ecologicamente corretos, o principal impacto ambiental associado à fabricação do papel é a derrubada de árvores para a extração da celulose, resultando na devastação de florestas nativas — que dão lugar a espécies como eucaliptos e pinus. Outra consequência negativa do processo de produção do papel é a adição de componentes químicos na água. Esses resíduos tóxicos podem prejudicar seriamente o meio ambiente, quando são descartados incorretamente. Para o branqueamento do papel, por exemplo, são utilizados cloro e agentes corrosivos que afetam os ecossistemas aquáticos. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o desperdício total anual com papel no Brasil chega a 200 milhões de folhas. Isso equivale a 400 mil resmas, quase 20 mil árvores e um custo aproximado de R$ 4 milhões. Estes, e outros dados, devem ser considerados na implantação desta lei, tendo em mente que a redução do uso do papel e sua substituição pela tecnologia, além de representar redução de custos, otimiza o acesso e o manejo das informações. O esgotamento dos recursos naturais é um dos motivos que podem levar o mundo à redução drástica do uso do papel. E não é preciso muito esforço para perceber que esta tendência encontra apoio em fatos do presente. A substituição do voto de papel pelo voto eletrônico, o uso massivo do e-mail no lugar da correspondência tradicional impressa, a crescente edição de livros, revistas e jornais em formato eletrônico (e-books), a simplificação da documentação das relações trabalhistas com o E-social são alguns exemplos do que o futuro nos reserva. E a escola também pode seguir esta tendência, contribuindo para o meio ambiente, salvando árvores, água e energia, reduzindo custos, incrementando indicadores e tornando as informações acessíveis em tempo real com o uso da tecnologia.