Câmara Mirim 2019 – Relembrando a Sessão Mirim

O espírito democrático e a vontade de participar marcaram a 14ª edição do Câmara Mirim. Depois de intensos debates nas comissões no dia anterior, os deputados mirins ocuparam o Plenário Ulysses Guimarães na sexta-feira, 25 de outubro, em mais uma aula prática de cidadania.

A sessão começou com a análise e aprovação, por unanimidade, do substitutivo ao projeto de Eduarda Cadorin de Souza (Colégio Machado de Assis, Joinville/SC), que propõe disponibilizar a vacina contra a gripe H1N1, de forma gratuita, para todos os brasileiros .

“Fiquei maravilhada com a aprovação do meu projeto. Apesar das muitas mudanças no substitutivo, eu vejo que a ideia ficou bem melhor. E o mais importante foi ver que as pessoas conseguiram compreender o que eu realmente queria passar”, comemorou Eduarda.

A segunda proposta em pauta foi o substitutivo ao projeto da estudante Ana Luiza Silva Rosa, da Escola do Legislativo de Varginha (MG), que prevê a diminuição do uso de agrotóxicos para a preservação das abelhas. O substitutivo também foi aprovado pela maioria dos deputados mirins.

“Acredito que os adicionais no meu texto original fizeram com que a minha ideia principal ficasse ainda mais aprimorada. O projeto ficou num nível muito melhor”, observou Ana Luiza.

O último projeto votado na sessão plenária foi o da Ana Laura Carvalho de Paiva (Câmara Municipal de Joinville/SC), que estabelece a abertura de bibliotecas escolares da rede pública durante todo o ano letivo. No dia anterior, o Plenário Azul fez modificações no texto e aprovou um substitutivo. Já em plenário, mesmo com a rejeição na votação simbólica, Ana Luiza se manteve firme na defesa da proposta original, que acabou aprovada na votação nominal.

“Eu agradeço a todos pelo acolhimento ao meu projeto e também pelas ideias propostas, mas penso que a minha ideia principal é a mais viável e realizável. As escolas de todo o Brasil são diferentes entre si e eu não defini horários e períodos para as bibliotecas estarem abertas, mas sim durante o ano letivo, ou seja, quando todas as escolas estiverem em pleno funcionamento. A biblioteca deve ser totalmente acessível a todos nós, pois ela completa o espaço escolar”, justificou, após vibrar com a aprovação do  texto.

Neste ano, o Câmara Mirim contou com a participação de 221 estudantes do ensino médio de 13 instituições, entre câmaras mirins e escolas públicas e particulares.