Democracia Direta X Indireta ou Representativa

Texto referência – Módulo 1/Aula 3

Na Grécia antiga, como eram poucos os cidadãos, eles se reuniam em praça pública, chamada de Ágora, para discutir a política e os assuntos de interesse da comunidade.

Mas sabe por que eram poucos os cidadãos na Grécia Antiga? Porque, para esse povo, nessa época, só eram cidadãos os homens livres, nascidos na Grécia, que não precisavam trabalhar para sobreviver. Assim, ficavam de fora os homens trabalhadores, como comerciantes e artesãos, as mulheres, os escravos, os estrangeiros e as crianças.

Depois de tantos anos, o conceito de cidadania mudou e, com isso, também mudou a forma de colocar a democracia em prática. Já imaginou juntar os mais de 200 milhões de brasileiros para discutir uma lei? Impossível, não é mesmo? Por isso existe a democracia indireta ou representativa. Na impossibilidade de juntar essa gente toda para tomar decisões tão difíceis, os cidadãos precisam escolher entre eles alguns que os representem, ou seja, que discutam os assuntos importantes e tomem as decisões em nome de todos.

Na democracia representativa, o poder está nas mãos do povo, mas não é ele que governa. Como diz nossa Constituição, o poder “emana do povo”, o que significa que o poder vem do povo. Os cidadãos escolhem, por meio da eleição, quem os representará no poder.
Os representantes, que no Brasil decidem os assuntos públicos, são: Presidente da República, Governador de Estado e Prefeito (Poder Executivo); Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual – no caso do DF, Distrital – e Vereador (Poder Legislativo).

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