O jovem Francisco Cordeiro Ribeiro, de 14 anos, sempre se mostrou atento às necessidades das pessoas ao seu redor. Foi assim que ele percebeu que o som alto e agudo do sinal da escola desestabilizava colegas com deficiência auditiva e/ou com autismo.
Daí nasceu o projeto que propõe substituir o sinal tradicional por uma sirene mais suave e uma luz de cor diferente para informar o final das aulas, tornando o ambiente mais acolhedor e inclusivo.
“Eu percebia que alguns colegas ficavam muito agitados, inquietos, toda vez que o sinal tocava. Muitos podem até pensar que isso é só uma birra, mas para essas pessoas o barulho desestabiliza completamente. Se para nós o som já é perturbador, para alguém com hipersensibilidade auditiva é ainda pior”, justifica Francisco.
Benefícios para todos
O estudante destaca que a mudança pode trazer impactos positivos também para a comunidade ao redor da escola, já que o sinal sonoro pode ser ouvido a longas distâncias, incomodando não apenas pessoas, mas também os animais nas redondezas.
O autor do projeto selecionado lembra, ainda, que estudantes com deficiência auditiva muitas vezes não conseguem ouvir o sinal e ficam desorientados. “Com o sinal luminoso, todos são atendidos”, pontua.
Para desenvolver sua ideia, o estudante mineiro contou com o apoio da professora Mônica Café, do SESI Benjamin Guimarães, de Contagem (MG). Quando não está estudando, Francisco gosta de ler, jogar vôlei e futebol e ficar com os amigos. Mas, atualmente, os preparativos para o Câmara Mirim têm dominado sua atenção. “Nunca fui a Brasília, acho que vai ser muito legal, estou muito esperançoso”.
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2 Comentário(s)
Ah que perfeito!! São de jovens assim que o Brasil precisa! Parabéns Francisco !
perfeito, maravilhoso e tudo de bom para este texto
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