CIDADANIA NAS ESCOLAS- DISCIPLINA OBRIGATÓRIA


Nome: Marina Rafaelly Barbosa da Silva
Cidade: Pombos-PE
Tema: Educação / Cultura
Conteúdo: A Lei propõe aulas de cidadania no componente curricular obrigatório em todas as escolas, desde a educação básica (1º ao 9º ano) até o Ensino Médio. Deve ser destinada a todas as secretarias de educação para que seja encaminhada às escolas, sejam elas públicas ou privadas. Todas as escolas deverão cumprir esta Lei.
A fiscalização será por parte das Secretarias de Educação e/ou Gerências regionais de Educação, assim como são fiscalizadas as disciplinas obrigatórias como português, matemática, geografia, dentre outras. Os gestores também serão grandes parceiros neste processo. Além da Lei, um trabalho de conscientização trazendo a importância dessas aulas e como as mesmas cooperam para o melhor desenvolvimento não só em sala de aula, como também a formação cidadã de indivíduos críticos e atuantes na sociedade.
Como o título já apresenta bem, é preciso saber para exercer. Saber o que pode ser feito e assim fazer. O intuito destas aulas é justamente termos cidadãos mais conscientes de seus direitos e de seus deveres. Todos devem saber que as leis foram criadas para serem cumpridas.
Os recursos podem ser inclusos no plano orçamentário da educação, pois será preciso adicionar 1 hora aula a mais ao profissional que atuará com esta disciplina. A Lei é de fácil implementação, pois podem ser aproveitados os educadores que já atuam na escola.
É necessário que se tenha uma capacitação com os gestores e posteriormente com os educadores para formar o plano de aula universal para esta disciplina, onde podem ser abordados diversos temas, tais como: Educação financeira, esporte, lazer, patologias, cultura, respeito às diversidades, moral, ética, sexualidade, inteligência emocional, sustentabilidade. Este plano deve ser um exemplo nacional, mas com possibilidade de ser adequado às diversas realidades onde será implementado, de forma lúdica cooperativa, onde os protagonistas sejam os estudantes e que eles possam levar as suas vivências para o debate. Os materiais também podem ser digitais que possam ser impressos na escola. Materiais como quadro, piloto, folhas de ofício, tintas e cartolina também podem ser usados, pois esta Lei deve exigir o mínimo de recurso financeiro, pois precisa chegar a todas as realidades. Os educadores mediadores desta disciplina devem passar por uma capacitação, pois a mesma precisa ser aplicada de forma atrativa, participativa e diferenciada, dando lugar de fala aos estudantes, ocorrendo em forma de debates, rodas de conversa e tratando do dia a dia de cada realidade, levando o aluno a caminhar na sua comunidade, sair da sala de aula e enxergar problemas a sua volta, despertando o interesse em transformar a realidade. O educador deverá mediar e fazer os alunos criarem projetos e soluções para o que estão vendo/vivenciando. Podem ser inclusas as horas desta disciplina a professores concursados readaptados, ou a professores que ainda tenham horário disponível, bem como a contratação de estagiários ou novos professores.
Justificativa: Esta Lei é de extrema importância, pois a cada dia estamos vivenciando atos de bullying, racismo, preconceito, homofobia, não só na escola, mas nos diversos ambientes coletivos e até mesmo em algumas famílias. É nítido observarmos pessoas de mais idade e ouvirmos a seguinte frase: "Ela tem mente fechada". Se pararmos para observar o modelo de educação das pessoas de "mente fechada" era uma educação tradicional e sem muitas abordagens sobre diversidade e pensamento coletivo. Se de fato quisermos transformas a sociedade num ambiente mais justo, igualitário, sustentável, generoso, etc, precisamos começar pela educação básica, onde temos a oportunidade de formar SERES PENSANTES e não repetidores de ideias e tradições. Somente nesta formação teremos a oportunidade de trazer diversos temas, uma vez na semana, para serem debatidos, discutidos, pontuados e desta forma aprenderemos a ouvir, falar e acima de tudo respeitar opiniões diferentes das nossas. Isso é comprovado. Em nossa escola temos aula de cidadania uma vez na semana e tudo é diferente. Estamos aprendendo todos os dias como podemos mudar a sociedade a nossa volta. Entendemos que temos direitos, mas passamos a entender que para tê-los precisamos cumprir os nossos deveres. Quando tem um problema, logo vai para a aula de cidadania e tudo é resolvido com diálogo, conscientização e todos juntos melhoram, um ajudando o outro. Se todas as escolas tivessem esta aula, poderiam trabalhar diversas temáticas numa única visão. A visão do cidadão, pois todos nós somos cidadãos, sejam adultos, crianças, idosos. A Lei será aplicada na educação básica para toda a vida. Perpassa o tempo e a fase escolar. Precisamos sempre ter a visão cidadã para o esporte, o lazer, a cultura, a sexualidade, a sustentabilidade e vários temas que podem ser adicionados ao plano de aula. Com isso reforço, esta é a oportunidade que temos de formar cidadãos críticos e atuantes que respeitem as Leis, a diversidade e a decisão do coletivo, colaborando também para que atos como o de 8 de janeiro não ocorram mais.