Lei Educom Brasil


Nome: Matheus Miguel Michalski
Cidade: Joinville
Tema: Educação / Cultura
Conteúdo: Seja implantada projetos voltados a Educomunicação em escolas do ensino fundamental e médio. I- Tem como finalidade a estimulação da participação do aluno em atividades extracurriculares, promovendo conhecimento ao aluno nas áreas da comunicação.
Serão responsáveis por fiscalizar e por cumprir este decreto, profissionais formados nos cursos de graduação em Educomunicação ou áreas afins, como por exemplos, professores de geografia, história, ou de disciplinas semelhantes, que possam ter conteúdos de suas áreas de conhecimento em diálogo com os projetos de Educomunicação.
Um investimento público federal, estadual e municipal, respeitando o teto de gastos previstos na constituição federal , de percentual especifico para projetos de Educomunicação, que sejam organizados implantados e implementados a partir de consulta pública ou de edital específico no qual educomunicadores e profissionais afins possam apresentar metodologias especificas educomunicativas que utilizam tecnologias e linguagens especificas da comunicação, com o objetivo de promover a participação e a possibilidade de publicar olhares e vozes dos alunos sobre suas visões de mundo, e suas opiniões em relação ao mesmo.
Os recursos necessários são de ordem financeira. Equipamentos tecnológicos como, computadores, notebooks, câmeras fotográficas e filmadoras, microfones de modo que se possa exercer a pratica educomunicativa nos moldes da metodologia educomunicativa na qual tratada neste projeto, recursos humanos profissionais que saibam operar essas tecnologias, mas que, sobretudo, saibam compreende-las como um fenômeno social, ou seja, a tecnologia como um instrumento de participação do jovem na vida publica e da vida da comunidade que o cerca, produzindo, por meio da tecnologia, suas narrativas sobre o mundo, de forma que possa participar, interagir, opinar e participar, através destes recursos disponibilizados.
A lei entrará em vigou 6 meses após sua publicação
Justificativa: A educomunicação é um fenômeno latino-americano que tem se popularizado no Brasil, na américa latina, e no mundo como um todo. Trata-se da aproximação entre os conceitos de educação e comunicação, reconhecendo que, os processos educativos formais, não formais, e informais, demandam aproximação com o universo dos alunos (crianças, adolescentes e jovens) no sentido de reconhecer seus saberes e suas inteligências e sobretudo, de se aproximar dos recursos com os quais eles operacionalizam suas vidas, as tecnologias. E também, reconhecendo que os meio de comunicação são caminhos a partir dos quais eles podem expressar suas vozes, olhares e opiniões sobre a sociedade, em uma espécie de produção multimidiática que contemple suas percepções e suas representações sobre o mundo, e que lhe permita praticar uma experiência jornalística em seu espaço escolar. De modo que suas produções não fiquem somente dentro dos muros das escolas, que eles possam através da educomunicação descobrir, outras pessoas, grupos sociais, e intuições. Essas práticas têm notoriedade, sobretudo na cidade de São Paulo, onde já há a existência de uma Lei Educom. Mas também há muitos projetos, movimentos e iniciativas da Educomunicação no Rio de Janeiro, nos estados do Nordestes, do Sul; onde a Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação (ABPEducom), que pesquisam sobre o tema, e que desenvolvem projetos, que aproximam as crianças e adolescentes de suas comunidades. A fim de que eles possam construir narrativas sobre os acontecimentos que os envolvem e envolvem as comunidades, nas quais os mesmos convivem. Esses projetos costumam oferecer como resultado, a autonomia, participação social, a criatividade, o trabalho em grupo, o senso dialógico e de respeito aos colegas. Pois são projetos que desenvolvem nas crianças e adolescentes a capacidade de construir sua opinião sua opinião sobre o mundo através de s jornais, rádio, revistas, redes sociais etc. Que são ferramentas a partir dos quais, o jovem tem sua “voz” ouvida, não apenas pelos professores, mas também pelos colegas, comunidade escolar e pela sua própria família. Fazendo com que eles sintam sua importância e sejam reconhecidos e valorizados pela sociedade.