8 de setembro – Dia Mundial da Alfabetização

Ilustração. Imagem em tons de azul com algumas letras brancas. Ao centro da imagem está toda a turma do Plenarinho. Cada um segura uma letra para formar a palavra escola. Da esquerda para a direita está Vital segurando a letra E; depois vem Edu Coruja que segura com o bico a Letra S; em seguida, Légis com a letra C; após, Zé Plenarinho com a vogal O; posteriormente, Xereta com a consoante L; e por último Cida e Adão seguram uma plaquinha com a letra A.

Em 1967, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) instituíram essa data a fim de estimular a alfabetização em todo o planeta. Mas o que significa ser alfabetizado? Alfabetizado é quem aprende a ler e a escrever corretamente. De acordo com dados do IBGE de 2018, são 11,3 milhões de analfabetos no País.

Entre as regiões, o Nordeste é o destaque negativo, com taxa de analfabetismo entre pessoas com mais de 15 anos de 13,87%, a maior do País. A segunda posição entre as regiões com maior proporção de analfabetos ficou com a Norte, com taxa de 7, 98%, seguida por Centro-Oeste (5,40%), Sul (3,36%) e Sudeste (3,47%).

Alfabetização é sinônimo de cidadania

Para as pessoas que não sabem ler, o acesso a informações importantes fica bastante comprometida. Foi o que nos contou, em uma entrevista realizada em 2008, Maria do Rosário de Fátima. Na época, com 55 anos e trabalhando como auxiliar de serviços gerais, ela disse que passou a maior parte de sua vida sem saber ler. Aos 54, decidiu aprender. Ela achava muito ruim ter que pedir aos colegas que lessem seu contracheque (documento que comprova o recebimento do salário) para verificar se estava tudo certo.

E mesmo que ainda estivesse aprendendo, Maria do Rosário estava muito feliz porque o pouco que lia já tinha mudado a vida dela. “Hoje já consigo saber o nome dos ônibus. Eu vou juntando as letrinhas e consigo saber pra onde o ônibus está indo. Antes, quando não sabia ler nada, vivia pegando ônibus errado”.

Apenas um dos cinco filhos de Maria do Rosário aprendeu a ler. Porém, ela fazia questão que, com os netos, a história fosse diferente. “Eu acho muito lindo uma pessoa pegar um livro para ler. É muito importante ter estudo, porque agora só estão querendo contratar quem sabe ler”.

Vamos ficar na torcida para que o analfabetismo acabe de vez no Brasil e no Mundo!

Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura "plenarinho.leg.br - Câmara dos Deputados" e não seja para fins político-partidários

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