Maria Quitéria

Ilustração com fundo em tons de azul. No centro, do ombro para cima, está Maria Quitéria. Uma mulher de cabelos curtos, castanhos e ondulados. Ela tem olhos castanhos e lábios rosados mostram um leve sorriso. Na cabeça, ela usa um chapéu comprido dourado, com um detalhe verde no topo. Usa farda azul, com faixa dourada e detalhes também dourados nos ombros.

Maria Quitéria de Jesus nasceu no dia 27 de julho de 1792, no sertão da Bahia (onde hoje fica Feira de Santana). E sempre teve um espírito livre e independente.

Como muitas meninas de seu tempo, ela não pôde frequentar a escola. Em compensação, aprendeu a montar, caçar e manejar armas de fogo como ninguém.

Luta pela Independência do Brasil

Em 1822, depois do famoso Grito do Ipiranga, começaram as lutas em apoio à independência do Brasil. Em todo o País, soldados eram recrutados para integrar o Batalhão de Voluntários de D. Pedro I.

Maria Quitéria logo quis se alistar, mas seu pai não deixou. Ela não se deu por vencida: com o apoio da irmã e do cunhado, que lhe emprestou as fardas e o sobrenome, ela se tornou o soldado Medeiros.

Sob o comando do major José Antônio da Silva Castro, Maria Quitéria demonstrou grande coragem, disciplina militar e habilidade com armas. E, mesmo quando sua identidade foi revelada, ela foi mantida na linha de frente das batalhas! A diferença é que ela passou a usar um saiote sobre a farda e um penacho no capacete.

Vencidas as lutas em apoio à Independência, em 1823, Maria Quitéria foi condecorada pelo próprio Dom Pedro como “Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul”. Foi a primeira mulher brasileira a integrar uma unidade militar, tornando-se símbolo do movimento de emancipação feminina.

Maria Quitéria morreu em 1853, aos 61 anos. Mas sua imagem permanece viva e presente nos quartéis e repartições militares do Brasil, como patrona do quadro complementar do Exército Brasileiro.

Assista ao vídeo da TV Câmara sobre Maria Quitéria.

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