Bertha Lutz era bióloga. Nascida em 1894, criou as bases do feminismo no Brasil, sendo o voto feminino uma das suas principais bandeiras.
Ela estudou Ciências Naturais na Universidade da Sorbonne, em Paris. Seu trabalho sobre anfíbios teve repercussão internacional. Descobriu várias espécies de anfíbios anuros (da família dos sapos, rãs e pererecas), além de uma espécie de lagartixa que leva seu sobrenome: Liolaremus lutzae.
Em 1919, passou num concurso público no Brasil. Tornou-se professora e pesquisadora do Museu Nacional, e foi a segunda mulher brasileira a assumir um cargo no serviço público.
Fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF) em 1922. Foi membro da comissão redatora do Anteprojeto de Constituição, em 1932. Filiou-se ao Partido Autonomista em 1933. No mesmo ano, formou-se em Direito na Faculdade do Rio de Janeiro.
Em 1934, foi eleita suplente para a Câmara dos Deputados. Assumiu o mandato em 1936, na vaga deixada pelo deputado Cândido Pessoa, falecido. Defendia, entre outras bandeiras, mudanças na legislação trabalhista com relação ao direito feminino e a equiparação de salários e direitos.
Bertha representou o Brasil em diversas conferências internacionais ligadas ao trabalho e ao direito das mulheres. Em 1951, foi premiada com o título de “Mulher das Américas”.
Ela viveu até os 82 anos sem casar nem ter filhos, e faleceu em 1976, no Rio de Janeiro.
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3 Comentário(s)
É hoje que começa a distribuiçao das revistinhas ?
Adriana, o link para a solicitações de publicações já está no ar. Caso tenha solicitado antes do período eleitoral, as revistinhas já estão sendo enviadas. Abraços
Acho isso muito interessante e legal ñ é atoa q gosto da Bertha Lutz
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