Zilda Arns era médica pediatra e fez trabalhos sociais importantes na divulgação dos direitos das crianças e idosos e no combate à desnutrição e à mortalidade infantil.
Catarinense de Forquilhinha, Zilda foi a 13ª filha de uma família com 16 irmãos. Nascida em 25 de agosto de 1934, ela começou a cursar Medicina em 1953, enfrentando a resistência inicial de seu pai, que não achava a profissão adequada para uma mulher.
De 1955 a 1964, foi médica pediatra no Hospital de Crianças César Pernetta, em Curitiba. Em 1981 atuou como diretora de Saúde Materno-Infantil da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná.
Em 1983, Zilda fundou e passou a coordenar a Pastoral da Criança, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Seu trabalho foi muito importante no desenvolvimento de novas políticas públicas e na diminuição das taxas de mortalidade infantil no País.
Ela ganhou vários prêmios por sua atuação na área social. Em 2001, foi uma das indicadas ao Prêmio Nobel da Paz. E em 2002, foi declarada Heroína da Saúde Pública das Américas, título concedido pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
Em 2008, Zilda assumiu a direção da Pastoral Internacional da Criança. Também fundou e coordenou a Pastoral da Pessoa Idosa. Seu trabalho espalhou-se por vários países, especialmente na África, América do Sul e Ásia, em benefício da população mais fragilizada pela pobreza.
Zilda Arns morreu no dia 12 de janeiro de 2010, no Haiti, durante um grande terremoto. Ela estava em Porto Príncipe, em missão humanitária, para introduzir a Pastoral da Criança naquele país.
Reconhecimento
Em 20 de abril de 2023, foi sancionada a Lei 14.552/23, que inscreve o nome de Zilda Arns no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. O Livro de Aço, que preserva os nomes de figuras que marcaram a história do Brasil, está guardado no Panteão da Pátria, na praça dos Três Poderes, em Brasília.
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1 Comentário
Muito bom
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