Caatinga

Quem vê a caatinga em plena seca entende na hora porque esse bioma recebeu um nome que significa floresta branca, em tupi-guarani. Ali, por onde se olha, só se veem umas poucas árvores desfolhadas, com troncos esbranquiçados brilhando ao sol. A paisagem parece desoladora, mas se engana quem pensa que a caatinga é pobre em vida.

Pelo contrário! Esse bioma exclusivamente brasileiro tem 178 espécies de mamíferos, 591 de aves, 177 de répteis, 79 de anfíbios, 241 de peixes e 221 de abelhas! A caatinga ocupa uma área de 844.453 km2, o equivalente a 11% do território nacional. Engloba os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e o norte de Minas Gerais.

A vegetação é totalmente adaptada ao clima semiárido e ao solo pedregoso, típicos da região. São plantas com grande capacidade de armazenar água, com espinhos no lugar de folhas e raízes superficiais – tudo para conseguir aproveitar o melhor possível a pouca umidade disponível. Mandacaru, xique-xique, barriguda, umbuzeiro, aroeira, angico e carnaúba são algumas das espécies características da região.

Mas pensa que a caatinga é só seca? Nada disso! Quando chove, a natureza local se veste de verde, pontuada por muitas flores de cores vivas. Além disso, perto das serras, é possível encontrar brejos, verdadeiros oásis ricos em umidade e solos férteis.

Como outros biomas, a caatinga tem sofrido com o desmatamento, que já atinge 46% da sua área. A vegetação tem sido derrubada para virar lenha ou dar lugar a pastagens e plantações.

Para reforçar a importância de se preservar esse bioma tão especial, desde 2004, 28 de abril é o Dia da Caatinga.

Com informações do Ministério do Meio Ambiente e site Áreas Verdes das Cidades

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